quinta-feira, 8 de agosto de 2013

photo @ Ricardo Brito 2008


Na noite em que te alongas, não há lugar ao espectro da minha ausência.

Na noite em que me alongo, da tua ausência se cosem horas, minutos, segundos.

A sombra a que te devias ter remetido sem delongas porfia em estender-se a realidades onde já não tem lugar, indiferente às investidas que promovo em sentido contrário. Suspiro. Mais um dia desta realidade temporária chega ao fim. Porque tudo passa, e nada é para sempre. 

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