photo @ Ricardo Brito 2008 |
Na noite em que te alongas, não há lugar ao espectro da minha ausência.
Na noite em que me alongo, da tua ausência se cosem horas, minutos, segundos.
A sombra a que te devias ter remetido sem delongas porfia em estender-se a realidades onde já não tem lugar, indiferente às investidas que promovo em sentido contrário. Suspiro. Mais um dia desta realidade temporária chega ao fim. Porque tudo passa, e nada é para sempre.
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