photo @ Telmo Rocha Silva | Londres 2013 |
Cidades diferentes.
Os mesmos sentimentos.
Cada rua que confirma um beijo, cada praça que traz de volta uma foto, cada parede que enche de amor o visível, cada palavra que remete para o sentimento que não desaparece. Por muitos caminhos que palmilhe pelas cidades a que me levo, vejo e revejo em cada recanto o sofrer do que já não é, a angustia do que fica por ser.
Fujo das ruas, das praças, das paredes, das palavras, sem nunca consigo fugir do óbvio. Porque o objecto da minha fuga se tatuou de indelével nas artérias do meu fustigado coração, e cérebro algum inventou ainda um mecanismo dissuasor que permita desmembrar estas tintas em que se pinta o amor.
Nas cidades não vive a tua memória, senão dentro de mim. E por mais que as calcorreie, é de dentro que sempre se faz o caminho que me leva até aí, onde estás, uma e outra vez. Porque não és a cidade que me rodeia, mas um continente inteiro que (ainda) vive dentro de mim.
O amor, à exaustão o amor.
como se fosse eu a escrever este :-)
ResponderEliminar____________ até à exaustão que não chega...