quinta-feira, 16 de janeiro de 2014



Transpiras Verão a gotejos largos, destilas dilecção em cada poro, puro prazer a cada pronúncia, estival percepção sensorial em que me deleito sem nunca das horas saber.

Outonais gracejos os que me jogas em querendo ser engraçado. É tempo de as folhas largarem as árvores, desapego por todo o lado, imperativo o tempero a muito pouco e a quase nada.

Do Inverno, alteras-te alterando-me em aliterações, o afecto é frio, faz jus à estação, arrefeço rápido para logo fingir acobertar-me nos teus longos, sazonais (a)braços.

Febril é a Primavera que me estendes despida, de despedidas sabemos nós, de desprendimentos e de correrias insensatas. E se para ti corro e não calho a acertar-te no colo, imprudente resvalo ao chão onde despontam as primeiras ervas da temporada. Que ao menos me amparam a queda, pois que de chãos pontiagudos está o meu corpo macerado e calejado.

1 comentário:

  1. Peço desculpa só consegui ler o principio
    Se transpira, anti-transpirante para os outros, o suor todo para mim

    e não digo mais nada pela mesma razão de não conseguir ler


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